Não sei explicar o enjoo que senti pela manhã, só de ouvir Adriana me enrolou tudo que é verdade, com aquela antiga confusão. Perdi o controle das palavras ditas e faladas, perdi a direção do carro. Mas não estava com os olhos vermelhos, tampouco salpicados, estava pálida e calma. Mas qualquer um diria que era encenação. A verdade é que meus poros novamente gritavam, queriam outras explicações. Explicação do que eu já disse: não há. Foi-se porque queria ir. Não voltou porque não há retorno naquele caminho de mão única. Aceite!




Nota:

De mãos dadas eu estou.

(?)