É engraçado como o nosso cérebro funciona. Dizem que isso que vou comentar agora se chama ‘Memória-Seletiva’, e olha diria que nessa aspecto meu cérebro da um show de bola.
Leão. Não adianta, Leão sempre me lembra a Bruna e como éramos amigas. Junto com isso, aquela imagem da Bruna, o Junior e eu deitados em colchão na sala, sozinhos na casa a noite. Os pais dela haviam saído e nos deixaram tomando conta um do outro, e começamos a falar sobre o que tínhamos saudade, no final estávamos chorando e com medo do que poderia acontecer no futuro, medo do que perderíamos (Só que nem sabíamos, que iríamos NOS perder também!). Lembrando desse dia lembro dos tantos outros que eu passei junto a ela, a personalidade forte que ela tinha. A energia de sobra, os dedos gordinhos das mãos e dos pés. O quarto, a chácara, o produto que usamos juntas um dia. Os montinhos no colchão que colocávamos no quintal. O mercadinho e o chocolate que comprávamos pra comer enquanto assistíamos tv. Diversas coisas, pra falar a verdade.
Bom, naquele tempo pensávamos ser imbatíveis, que nossa amizade duraria a eternidade e mais um pouco. Nós tínhamos apenas 13 anos, e cá estou eu com 17 sem saber uma notícia dela. Sei apenas que ela continua linda como era jovenzinha, e ainda tem cara de Trakinas. Bom, tentei conversar faz algum tempo atrás, mas ela não respondeu. O que era de se esperar! Acho que ela ainda está brava com aquela briga que tivemos por causa da Thamiris, briga que eu nem me lembro o motivo. Mas que estragou uma das melhores coisas que eu já tive.
É, amizade perfeitas acabam como aquelas que você não se importa tanto. Tudo deve acabar um dia e só assim notamos o quanto foi bom. Falando em acabar lembro também que matei a Super Poderosa que ela me deu, e quebrei o cd em mil pedaços que ganhei de natal. Só a lembrança ficou, porque dela? Não sobrou praticamente nada.
E escrevendo assim me lembro da Melissa, e das brigas por causa de blogs. Como minha adolescência foi agitada. (E ainda é, afinal sou uma adolescente na flor da idade). Acho que 99% das melhores pessoas que eu conheci, eu tive uma briga feia que parecia não ter solução. Algumas eu resolvi, outras o tempo curou, mas há aquelas (como a Bruna) que nunca resolvi e nunca esqueci de como era bom ter uma amiga quase que inseparável. Enfim, o tempo levou embora o que era material, mas o que é bom mesmo ficou surpreendentemente em mim.
(Hoje: Lembrei também que a Bruna vinha aqui em casa e sujava toda a pia tentando fazer pastel. E que ia pra lá e desejava não voltar mais, era tão bom! Só não consegui lembrar se tudo isso são apenas lembranças, ou se eu enfatizei com um pouquinho de imaginação!)
Leão. Não adianta, Leão sempre me lembra a Bruna e como éramos amigas. Junto com isso, aquela imagem da Bruna, o Junior e eu deitados em colchão na sala, sozinhos na casa a noite. Os pais dela haviam saído e nos deixaram tomando conta um do outro, e começamos a falar sobre o que tínhamos saudade, no final estávamos chorando e com medo do que poderia acontecer no futuro, medo do que perderíamos (Só que nem sabíamos, que iríamos NOS perder também!). Lembrando desse dia lembro dos tantos outros que eu passei junto a ela, a personalidade forte que ela tinha. A energia de sobra, os dedos gordinhos das mãos e dos pés. O quarto, a chácara, o produto que usamos juntas um dia. Os montinhos no colchão que colocávamos no quintal. O mercadinho e o chocolate que comprávamos pra comer enquanto assistíamos tv. Diversas coisas, pra falar a verdade.
Bom, naquele tempo pensávamos ser imbatíveis, que nossa amizade duraria a eternidade e mais um pouco. Nós tínhamos apenas 13 anos, e cá estou eu com 17 sem saber uma notícia dela. Sei apenas que ela continua linda como era jovenzinha, e ainda tem cara de Trakinas. Bom, tentei conversar faz algum tempo atrás, mas ela não respondeu. O que era de se esperar! Acho que ela ainda está brava com aquela briga que tivemos por causa da Thamiris, briga que eu nem me lembro o motivo. Mas que estragou uma das melhores coisas que eu já tive.
É, amizade perfeitas acabam como aquelas que você não se importa tanto. Tudo deve acabar um dia e só assim notamos o quanto foi bom. Falando em acabar lembro também que matei a Super Poderosa que ela me deu, e quebrei o cd em mil pedaços que ganhei de natal. Só a lembrança ficou, porque dela? Não sobrou praticamente nada.
E escrevendo assim me lembro da Melissa, e das brigas por causa de blogs. Como minha adolescência foi agitada. (E ainda é, afinal sou uma adolescente na flor da idade). Acho que 99% das melhores pessoas que eu conheci, eu tive uma briga feia que parecia não ter solução. Algumas eu resolvi, outras o tempo curou, mas há aquelas (como a Bruna) que nunca resolvi e nunca esqueci de como era bom ter uma amiga quase que inseparável. Enfim, o tempo levou embora o que era material, mas o que é bom mesmo ficou surpreendentemente em mim.
(Hoje: Lembrei também que a Bruna vinha aqui em casa e sujava toda a pia tentando fazer pastel. E que ia pra lá e desejava não voltar mais, era tão bom! Só não consegui lembrar se tudo isso são apenas lembranças, ou se eu enfatizei com um pouquinho de imaginação!)