(Antes de começar, uma pausa para esclarecer de onde veio a idéia. Agora são 5h23, e eu acabei de sair do banho. Havia desligado o computador para tomar meu banho-do-sono, mas aí pensei demais nela e tive que vim correndo registrar, enfim...)
Ano passado eu ouvia por quase todos os cantos o nome de uma garota que usava sapatos e de vez em quando uma flor no cabelo, fisicamente lembrava a Débora Falabella (igual Lisbela e o Prisioneiro, foi o que eu entendi), já sobre outros aspectos ouvi de tudo um pouco – e tudo muito bem. Mal sabia ela que eu já a conhecia, acho que até hoje ela não sabe que ela sempre chega antes de aparecer. Comigo pelo menos, foi assim!
Após ter conhecido o Felipe, depois de horas em um sofá notando a nossa incompatibilidade, porém dando boas risadas. Eu estava em pé, esperando o ônibus com O Berro na mão, não me surpreendi com o nome Felipe Rocha (o que na época era o mais provável), tampouco com o Diego Carvalho (pois só o que eu sabia –até então- era que ele tinha uma bola de futebol americano – mágica), mas foi o outro nome que me fez parar pra pensar. Li aquela matéria e parecia que cada palavra era lida com uma voz no pensamento. Igual quando você lê o email de um amigo e pode sentir na escrita o tom da voz. Mas o problema era: eu nunca havia escutado aquela voz antes.
Antes de sermos apresentadas eu acabei lendo quase tudo que era dela (até mesmo o que não devia), seu blog era um prato cheio, amava a maneira como comparava as coisas e o fato dela aparentar sempre estar com os pés nas nuvens. Eu achava uma invasão de privacidade ficar ali lendo tudo de hoje, ontem e sempre. Mas cá entre nós, ela não saberia se eu não contasse, então poderia ficar a tarde inteira lendo, era bom mesmo. Ninguém manda ser interessante.
Problemas aconteceram e eu me surpreendi (ou não) com diversas coisas, um absurdo. Uma explosão no fotolog foi o suficiente para eu ter uma resposta de alguém que eu não conhecia. Tenha dó foi algo do tipo que eu escrevi no meu e li no dela. Fiquei horas me perguntando com a Natália se aquilo era pra mim. E nem acreditava que seria. Eu entendi como um: te-odeio-vadia-você-não-presta! Ficava horas no telefone com a Naiade perguntando se ela tinha raiva de mim, se ela estava bem, se ela.. se ela!
Foi quando um ‘dois-pontos-e-um-parêntese’ me abriu as portas. Foi aí que pensei: bom ela não deve me odiar.
Então foi um pulo pra eu decidir esperar ela passar, sempre me falaram que ela passava por ali, fiquei então esperando. Do meu lado o Dênis falava algumas coisas, mas eu só pensava no que falar pra ela. Eu estava forjando um encontro por acaso, tinha que fazer cara de desentendida. Então repetia frases e mais frases. Mas quando eu menos esperava (pois estava muito distraída com as minhas falas) ela apareceu. De óculos escuros, cabelo curto, calça social e sapatinhos, claro. Não precisou de muito pra ela sorrir pra mim, e eu fiquei toda boba falando sem parar.
Bom, daí foi um passo pra ela se tornar uma irmã. Não, nós não temos muito em comum, nossa cor preferida não é a mesma. Só o requeijão mesmo que é indispensável quando se trata de Nas. O resto, nada muito anormal. A não ser é claro pelo sentimento, que muitas vezes foram iguais.
Bom, ela adora ler, amanhece o dia cantando e dobrando a casa inteira, quando você conta uma boa notícia ela sorri, quando você conta uma má notícia ela fecha os olhos e dá um inclinadinha pra baixo, o cheiro dela é cheiro de lar, ela ainda usa sapatos, mas de finais de semana prefere um tênis e uma calça jeans. Ela adora escrever, e faz isso como ninguém. Mostra emoção em cada passo que ela dá, ou cada quase-grito, porque gritar de verdade (bem alto) ela só tenta. Afinal é a pessoa mais educada que eu conheço, tem uma irmã lindíssima, os pais engraçados, a avó fofíssima (a família dela é assim como ela). Uma das pessoas mais equilibradas, que transmite boas energias com cada ‘a’ que é dito, ou calado. Enfim...
Ela? Claro que é a Natali Vancini, minha mulherzinha preferida.
Ps. Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
(Hoje: 5h46 eu juro que eu queria falar mais trinta dias dela só pra dar uma leve introdução da beleza que eu vi na pequena Na, eu juro!)
Ano passado eu ouvia por quase todos os cantos o nome de uma garota que usava sapatos e de vez em quando uma flor no cabelo, fisicamente lembrava a Débora Falabella (igual Lisbela e o Prisioneiro, foi o que eu entendi), já sobre outros aspectos ouvi de tudo um pouco – e tudo muito bem. Mal sabia ela que eu já a conhecia, acho que até hoje ela não sabe que ela sempre chega antes de aparecer. Comigo pelo menos, foi assim!
Após ter conhecido o Felipe, depois de horas em um sofá notando a nossa incompatibilidade, porém dando boas risadas. Eu estava em pé, esperando o ônibus com O Berro na mão, não me surpreendi com o nome Felipe Rocha (o que na época era o mais provável), tampouco com o Diego Carvalho (pois só o que eu sabia –até então- era que ele tinha uma bola de futebol americano – mágica), mas foi o outro nome que me fez parar pra pensar. Li aquela matéria e parecia que cada palavra era lida com uma voz no pensamento. Igual quando você lê o email de um amigo e pode sentir na escrita o tom da voz. Mas o problema era: eu nunca havia escutado aquela voz antes.
Antes de sermos apresentadas eu acabei lendo quase tudo que era dela (até mesmo o que não devia), seu blog era um prato cheio, amava a maneira como comparava as coisas e o fato dela aparentar sempre estar com os pés nas nuvens. Eu achava uma invasão de privacidade ficar ali lendo tudo de hoje, ontem e sempre. Mas cá entre nós, ela não saberia se eu não contasse, então poderia ficar a tarde inteira lendo, era bom mesmo. Ninguém manda ser interessante.
Problemas aconteceram e eu me surpreendi (ou não) com diversas coisas, um absurdo. Uma explosão no fotolog foi o suficiente para eu ter uma resposta de alguém que eu não conhecia. Tenha dó foi algo do tipo que eu escrevi no meu e li no dela. Fiquei horas me perguntando com a Natália se aquilo era pra mim. E nem acreditava que seria. Eu entendi como um: te-odeio-vadia-você-não-presta! Ficava horas no telefone com a Naiade perguntando se ela tinha raiva de mim, se ela estava bem, se ela.. se ela!
Foi quando um ‘dois-pontos-e-um-parêntese’ me abriu as portas. Foi aí que pensei: bom ela não deve me odiar.
Então foi um pulo pra eu decidir esperar ela passar, sempre me falaram que ela passava por ali, fiquei então esperando. Do meu lado o Dênis falava algumas coisas, mas eu só pensava no que falar pra ela. Eu estava forjando um encontro por acaso, tinha que fazer cara de desentendida. Então repetia frases e mais frases. Mas quando eu menos esperava (pois estava muito distraída com as minhas falas) ela apareceu. De óculos escuros, cabelo curto, calça social e sapatinhos, claro. Não precisou de muito pra ela sorrir pra mim, e eu fiquei toda boba falando sem parar.
Bom, daí foi um passo pra ela se tornar uma irmã. Não, nós não temos muito em comum, nossa cor preferida não é a mesma. Só o requeijão mesmo que é indispensável quando se trata de Nas. O resto, nada muito anormal. A não ser é claro pelo sentimento, que muitas vezes foram iguais.
Bom, ela adora ler, amanhece o dia cantando e dobrando a casa inteira, quando você conta uma boa notícia ela sorri, quando você conta uma má notícia ela fecha os olhos e dá um inclinadinha pra baixo, o cheiro dela é cheiro de lar, ela ainda usa sapatos, mas de finais de semana prefere um tênis e uma calça jeans. Ela adora escrever, e faz isso como ninguém. Mostra emoção em cada passo que ela dá, ou cada quase-grito, porque gritar de verdade (bem alto) ela só tenta. Afinal é a pessoa mais educada que eu conheço, tem uma irmã lindíssima, os pais engraçados, a avó fofíssima (a família dela é assim como ela). Uma das pessoas mais equilibradas, que transmite boas energias com cada ‘a’ que é dito, ou calado. Enfim...
Ela? Claro que é a Natali Vancini, minha mulherzinha preferida.
Ps. Eu só quero que você saiba
Que estou pensando em você
Agora e sempre mais
Eu só quero que você ouça
A canção que eu fiz pra dizer
Que eu te adoro cada vez mais
E que eu te quero sempre em paz
(Hoje: 5h46 eu juro que eu queria falar mais trinta dias dela só pra dar uma leve introdução da beleza que eu vi na pequena Na, eu juro!)