Hoje revi aquele capítulo da Briga Antiga, as palavras eu conhecia bem. Ilustravam o passado. Porém foi apenas uma palavra largada no texto que me fez analisar todo aquele drama. Uma palavra que sozinha não dá sentido algum, que não tem gosto, não tem forma, e por vezes não tem conteúdo. Acho que é uma das palavras que eu mais odeio – traumas.
Lembro que naquela noite pulei, gritei, me declarei, mas de nada adiantou. E fui espancada por uma palavra tão fraca.
"DEPOIS..."
Depois o que? Depois não teve continuação, Depois veio com reticências que me crucificaram por horas, e por segundos me alimentavam com algo pobre. (Ilusão seria um bom adjetivo!) Três – pontinhos, besteira que me deixou meses no chove-não-molha. Poderia muito bem odiar a ‘perda-de-tempo’, mas não! Aprendi com todos esses longos dias o valor da felicidade. Valor esse que meu maior desejo não me proporcionava. Não adiantaria mover céu e terra por algo (alguém, claro!) que não moveria nem as próprias pernas por mim.
Sim, demorei séculos pra entender. Claro, não queria aceitar a condição. É, eu poderia ter ido ao Japão e voltado com o tempo que passei deitada na cama. E é óbvio que eu não quero mais.
Depois do Depois houve um oi medíocre. Mas pra mim, não há mais nada depois disso.
Até que enfim eu consigo atribuir um ponto-final (lindo e maravilhoso) aos meus textos.
(Hoje: é mais fácil amar de novo do que olhar pra trás.)
Lembro que naquela noite pulei, gritei, me declarei, mas de nada adiantou. E fui espancada por uma palavra tão fraca.
"DEPOIS..."
Depois o que? Depois não teve continuação, Depois veio com reticências que me crucificaram por horas, e por segundos me alimentavam com algo pobre. (Ilusão seria um bom adjetivo!) Três – pontinhos, besteira que me deixou meses no chove-não-molha. Poderia muito bem odiar a ‘perda-de-tempo’, mas não! Aprendi com todos esses longos dias o valor da felicidade. Valor esse que meu maior desejo não me proporcionava. Não adiantaria mover céu e terra por algo (alguém, claro!) que não moveria nem as próprias pernas por mim.
Sim, demorei séculos pra entender. Claro, não queria aceitar a condição. É, eu poderia ter ido ao Japão e voltado com o tempo que passei deitada na cama. E é óbvio que eu não quero mais.
Depois do Depois houve um oi medíocre. Mas pra mim, não há mais nada depois disso.
Até que enfim eu consigo atribuir um ponto-final (lindo e maravilhoso) aos meus textos.
(Hoje: é mais fácil amar de novo do que olhar pra trás.)